Ah, a adolescência. Como se não bastasse ficar desengonçada e ter de aprender no susto a lidar com o corpo crescendo e mudando de proporções rápido demais, eu ainda tinha de ouvir “são os hormônios, depois passa”. Por alguma razão, a frase me irritava profundamente. Minha “vingança” chegou anos depois, pelas mãos da neurociência: hoje se sabe que os hormônios pouco têm a ver com a adolescência. Ela nem mesmo é iniciada por eles – e sim pelo cérebro. E mais: adolescentes nem são crianças grandes, nem adultos donos de um cérebro já pronto e apenas temporariamente inundado, obnubilado por hormônios. Adolescentes são donos de um cérebro adolescente, em franca remodelagem, e justamente daí vêm todas as características da fase.
As transformações da adolescência começam no hipotálamo, que aguarda do corpo um sinal, na forma do hormônio leptina, de que já há gordura suficiente acumulada para iniciar as transformações. Só então o hipotálamo passa a produzir uma substância chamada kisspeptina, que desencadeia uma série de mudanças. Uma das alterações no hipotálamo comanda a produção de hormônios sexuais e o torna sensível a eles, o que permite ao cérebro descobrir o sexo – esta, sim, a verdadeira função desses hormônios. Incidentalmente, é aqui também que o adolescente descobre sua preferência sexual – descobre, não escolhe: qual dos sexos deixa o hipotálamo excitado (agora que ele se tornou excitável) depende de eventos que já aconteceram no cérebro lá no início da gestação. Escolha sexual é apenas o que se decide fazer com a própria preferência sexual: abraçá-la ou escondê-la.
Logo em seguida vêm as alterações no sistema de recompensa, que sofre uma enorme baixa em sua sensibilidade à dopamina e deixa de encontrar graça no que antes dava prazer. O resultado é um conjunto de marcas diagnósticas da adolescência: tédio, perda de interesse pelas brincadeiras da infância, impaciência, preferência por novidades e um gosto por riscos – que o jovem, claro, julga estarem sob seu controle. O conjunto é ótimo, pois nos faz abandonar os prazeres da infância e querer sair de casa em busca de outros horizontes. Senão, quem abriria mão de casa, comida e roupa lavada?
O único porém é que as mudanças necessárias no córtex cerebral para lidar de modo adulto com os novos impulsos adolescentes levam cerca de dez anos para acontecer. Atenção, linguagem, memória e raciocínio abstrato são processos até que rapidamente aprimorados, em torno dos 14 anos, e postos à prova com o interesse súbito por política, filosofia e religião. Por outro lado, a capacidade de se colocar no lugar dos outros e de antecipar as consequências dos próprios atos, bases para as boas decisões e para a vida em sociedade, só chega bem mais tarde, por volta dos 18 anos, à força de mudanças no cérebro e de muita experiência. Só o tempo não basta: tornar-se independente e responsável requer aprender a tomar boas decisões, e isso só se aprende... tomando decisões. Se tudo der certo, o resultado desse período de ampla remodelagem guiada pelas experiências do aprendizado social, sexual, cultural e intelectual é o que todo pai e mãe anseiam para seus filhos: que se tornem independentes, responsáveis e bem inseridos socialmente.
Adolescentes, portanto, fazem o que podem com o cérebro que têm – e é bom que seja assim. Nosso dever é ajudá-los oferecendo informações, alternativas, e também o direito de errar de vez em quando. Fico aqui torcendo para continuar pensando assim quando meus filhos virarem adolescentes...
por Suzana Herculano-Houzel
Giovani Gatto
domingo, 8 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Filme "A Partida"
Simbólico,
por vezes engraçado, sensível e emocionante, "A Partida"
é um filme que proporciona diversas reflexões sobre o conturbado
universo da morte. O protagonista, ao ter que lidar diretamente com o
considerado pela maioria das pessoas como o tão temido fim devido à
sua profissão, acaba descobrindo em sua vida as “pequenas mortes”,
transições inevitáveis que ocorrem no percurso de sua trajetória
e a necessidade de renascimento que nos é proporcionado a cada
virada de rumo na nossa vida. Oportunidades essas geralmente
desperdiçadas, dado a nossa ineficiente disposição a encarar a
morte com olhos generosos. Por isso, “A Partida” nos instiga a
encarar a morte não só como um processo natural, mas também como
algo belo e sublime, assim como também nos faz refletir sobre o
verdadeiro sentido da vida.
Daiana Friedrich
O Último suspiro.
Colegas após a ultima aula nada como refletir sobre a aula que tivemos. Primeiro quero ressaltar que amanha estarei em viagem e o assunto de hoje foi intrigante digamos. Primeiro o Pedro falando de acidente de avião e depois a Camila falando de morte de universitário. Mas, voltaremos.Segue o link que achei muito ineterssante e que refleti bem as palavras em aula.
A morte sempre suspira em nós diversos sentimentos. Medo, angustia, solidão, coragem.
Vamos a reportagem.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2012/07/a-morte-e-tema-de-debate-com-altair-martins-na-flip-3812135.html
Lúcio Brum
Colegas após a ultima aula nada como refletir sobre a aula que tivemos. Primeiro quero ressaltar que amanha estarei em viagem e o assunto de hoje foi intrigante digamos. Primeiro o Pedro falando de acidente de avião e depois a Camila falando de morte de universitário. Mas, voltaremos.Segue o link que achei muito ineterssante e que refleti bem as palavras em aula.
A morte sempre suspira em nós diversos sentimentos. Medo, angustia, solidão, coragem.
Vamos a reportagem.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2012/07/a-morte-e-tema-de-debate-com-altair-martins-na-flip-3812135.html
Lúcio Brum
segunda-feira, 2 de julho de 2012
A cidade sem memória
Conheça a lugar que pode ser a chave da cura para o Alzheimer
por uan David Ortiz Franco (de Angostura) e Mariana Caetano
Os genes de um grupo de famílias de Angostura, na Colômbia, podem guardar a chave para decifrar e tratar o Alzheimer. Portadores de uma mutação que os leva a adoecer, eles serão cobaias de uma pesquisa de 50 milhões de dólares.
No extremo norte da Cordilheira dos Andes, uma imagem do beato mais famoso da Colômbia guarda a entrada de Angostura, a 139 km de Medellín. Centro de peregrinação desde os anos 20 para os devotos do padre Marianito, enterrado na igreja matriz, hoje a cidade atrai médicos, pesquisadores e a atenção do mundo. O que os moradores já chamaram de maldição pode ser a chave para um novo tratamento contra o Alzheimer. Mais de 12% dos cerca de 12 mil habitantes têm uma mutação genética que leva a um tipo raro e precoce do mal. Os primeiros sintomas surgem por volta dos 35 anos - de pequenos lapsos de memória, a doença destrói os neurônios e evolui implacável até comprometer as habilidades básicas da pessoa e matá-la.
Javier San Pedro Gómez e Maria Luisa Chavarriaga Mejía se mudaram com os 3 filhos para os arredores da atual Angostura perto de 1745. Na época, a notícia de que havia ouro nos rios da região atraiu muitos migrantes. Dali, os descendentes do casal chegaram a Yarumal, Medellín e pelo menos a mais 6 municípios de Antióquia. Não existe outra família tão afetada pelo Alzheimer precoce e hereditário - há no mínimo 5 mil pessoas de 25 ramos do mesmo clã. A metade de todas as pessoas no mundo que tem essa forma da doença está no estado colombiano. "Antióquia é uma ilha genética, uma espécie de laboratório natural e essa desgraça se converteu em uma oportunidade", diz Francisco Lopera, coordenador do Grupo de Neurociências da Universidade de Antióquia. Em parceria com um instituto americano, o grupo está concluindo o mapeamento genético dos moradores e vai selecionar 250 voluntários que serão medicados a partir do ano que vem, antes de apresentarem os sintomas da doença.
É uma das apostas para tentar atrasar ou impedir que o Alzheimer se desenvolva. Acredita-se que os remédios hoje disponíveis têm sido pouco eficazes porque chegam ao paciente tarde demais. O cérebro já estaria muito debilitado para reagir. "Outros testes precisam ser feitos, sobretudo em relação ao Alzheimer tardio, mas acreditamos que iniciar o tratamento antes que a perda de memóriaocorra é um passo importante para dar um fim ao Alzheimer", afirma Pierre Tariot, um dos diretores da pesquisa no Instituto Banner do Arizona.
La bobera
Na sexta-feira, 25 de novembro passado, o conselho municipal de Angostura ouviu chocado as explicações do doutor Lopera sobre como la bobera - o nome popular da doença - se espalhou na região. "Perdi a minha mãe há dez anos. E tenho 3 irmãs prostradas, duas em fase terminal", contou o conselheiro Carlos Baltazar. "As pessoas diziam que elas tinham puxado a mamãe e ficaram bobas também. É a herança. Mas tive sorte. Acho que escapei porque já cheguei aos 60 anos." Como ele, quase todos os 11 representantes (no Brasil, seriam vereadores) têm um parente ou conhecem alguém que esqueceu a própria história e, nos estágios mais avançados da doença, não consegue nem se alimentar sozinho.
Por muito tempo acreditou-se que la bobera era contagiosa. Diz a lenda que um padre proibiu a população de encostar em uma árvore maldita (não se sabe exatamente por quê). Os primeiros doentes teriam sido aqueles que ousaram desobedecer à ordem. Quem tocasse nas feridas ou fizesse sexo com um enfermo também ficaria bobo. Até 3 décadas atrás, era assim que, de agricultores a vereadores, todos entendiam a epidemia. Isso começou a mudar quando Lopera e sua equipe identificaram a mutação paisa ("camponês") nos genes dos pacientes da região. Ao notarem a grande ocorrência de pessoas doentes em Angostura e nas cidades vizinhas, cruzaram certidões de nascimento e óbito e reconstruíram os galhos da suposta maldição.
Naquele 1o encontro com uma autoridade municipal desde o início das pesquisas, os médicos da Universidade de Antióquia ouviram apelos para que revelassem os sobrenomes dos afetados. Responderam com uma negativa e a explicação de que esse tipo de dado não poderia ser revelado em público, para preservar os interessados. Muitos dos pacientes são conhecidos somente por um código, de forma a proteger a informação. É de se imaginar o impacto que a notícia pode ter a quem carrega a mutação. Na prática, vale como uma sentença de morte - ser portador da paisa é garantia de desenvolver a doença.
Oferecer seus cidadãos como cobaias do programa (não se sabe com certeza dos eventuais danos que o tratamento antecipado pode trazer ao organismo) não é tarefa fácil, mas é certo que Angostura não tem nada a perder. Ter a mutação leva a pessoa a apresentar a doença provavelmente entre 30 e 40 anos. Idosos com uma espécie de predisposição genética (entre algumas já identificadas, que favorecem o aparecimento do mal mas não garantem que ele ocorra) nos EUA também participarão da experiência. Antioquienses e americanos receberão drogas para tentar impedir a formação de placas beta-amiloides no cérebro, uma das principais características do Alzheimer. Há 389 grupos genéticos no mundo que apresentam a mesma forma da doença do clã colombiano - quem tem esse tipo precoce e hereditário representa 1% do total de vítimas da doença.
À meia luz, mirando seu PowerPoint na única parede que não estava tomada por imagens do padre Marianito e estantes velhas no pequeno salão, Lopera explicou aos conselheiros que o difícil acesso à região, os hábitos rurais herdados da ascendência basca e uma sucessão de casamentos consanguíneos levaram à imagem projetada: uma árvore genealógica de 3 séculos e sucessivas gerações cada vez mais atingidas pela mesma alteração no cromossomo 14.
Outro médico da equipe, Andrés Villegas, destacou na reunião o alto custo do tratamento dos doentes e sugeriu opções para que o município os atenda. "Uma caixa de medicamento custa 300 mil pesos por mês (cerca de 150 dólares), dali a pouco são duas caixas. É mais econômico investir em prevenção." O impacto sobre as famílias, em geral de baixa renda, é brutal. Não há rede hospitalar adequada e muitas recorrem à solidariedade para dar conta de seus parentes. Com alguma frequência, o sistema de saúde nacional obriga os colombianos a ir à Justiça para pagar itens como fraldas geriátricas.
Vítimas também da guerrilha
Angostura e todas as cidades da região ainda têm outro problema que encarece e dificulta muito o atendimento dos atuais e futuros doentes. É intensa a movimentação de guerrilheiros das Farc e paramilitares naquele pedaço estratégico dos Andes, que dá acesso ao mar e é rota do narcotráfico. Até recentemente, assassinatos e massacres ali eram comuns. A viagem da SUPER a Angostura e Yarumal foi atrasada em vários dias porque as estradas ficaram interrompidas após outro dos recorrentes ataques em que veículos são incendiados e suas carcaças transformadas numa espécie de campo minado para dificultar a ação da polícia. Uma enfermeira da universidade já foi sequestrada e os achaques a integrantes do grupo de pesquisa fazem parte da rotina em todas as cidades vizinhas. Certa vez, os médicos foram autorizados a passar desde que vissem a mãe de um guerrilheiro com sintomas da doença.
Numa das últimas casas da ladeira que dá na praça principal de Angostura mora Alba. Ela cuidou de sua mãe até o dia em que Líbia morreu de Alzheimer - seu cérebro foi um dos examinados na última década. Agora, aos 57 anos, é Alba quem depende inteiramente de cuidados. A psicóloga Lucía Madrigal faz visitas periódicas a ela e a outras famílias. Nascida na cidade, cresceu entre seus futuros pacientes. Escapou da mutação, mas sabe muito bem o que significa conviver com ela: "Para quem cuida dos enfermos não existe um projeto de vida. Uma pessoa que tomou conta de sua mãe tanto tempo chega aos 50 anos de mãos vazias". A Universidade de Antióquia tenta convencer a prefeitura a adequar uma casa para atender os doentes quando não há quem faça isso e mantém uma fundação para socorrer os doentes de Alzheimer e outras demências. Em Yarumal, a 40 minutos dali, Maria Elsy, de 61 anos, apresentou os primeiros sintomas aos 48. Não sai da cama e só se alimenta usando uma sonda nasogástrica. "Agora ela está muito bem. Acontece que é muito mimada. `Não é verdade que você é uma bebê mimada?¿", diz Vitória para a irmã de olhar perdido. Vitória e sua mãe, Laura, de 82 anos, cuidam de mais 2 irmãos com la bobera. Um 4o vive em Medellín. "Maria Elsy andou desanimada, mas agora está melhor." Entre as novas gerações de sua família, todos temem o futuro e já há quem se recuse a ter filhos.
Tratar o doente exige dedicação e recursos, e não só na Colômbia. Nos EUA, calcula-se em mais de 17 bilhões as horas não pagas de quem cuida de um familiar, equivalentes a 219 bilhões de dólares. Há cerca de 35 milhões de pessoas com o mal no planeta ( a grande maioria tem mais de 65 anos). No Brasil, são aproximadamente 1 milhão. Somados os gastos dos sistemas de saúde, a conta do Alzheimer bate 1% do PIB mundial (mais de 600 bilhões de dólares em 2010). Não surpreende que a indústria farmacêutica invista na área. Uma droga eficaz soa como uma mina de ouro. A experiência em Antióquia, que ainda está definindo seus patrocinadores (mas já testou 2,4 mil cidadãos para a mutação paisa, e fez outros exames) vai custar pelo menos 50 milhões de dólares e durar 5 anos.
O Alzheimer vai consumir cada vez mais esforços e vidas. A perspectiva de envelhecimento da população pode levar o total de vítimas a quase quadruplicar até 2050. É difícil distinguir seus sintomas do processo natural de envelhecimento do cérebro. E pior: ainda não se sabe exatamente o que causa a doença. As pesquisas atuais também investem em técnicas de imagem e na identificação de marcadores, determinados danos ao cérebro que possam servir de alerta antecipado tanto quanto possível para o início do mal (e de como ele evolui). Os antioquienses são preciosos para a compreensão desses mecanismos porque já se sabe que cairão doentes. Serão medicados 15 anos antes do surgimento esperado dos sintomas. "É um estudo de grande importância", afirma Sonia Brucki, da Academia Brasileira de Neurologia. Peter J. Whitehouse, neurologista da Universidade Case Western Reserve, porém, é mais cético. "Não está claro se os remédios que funcionarem para os voluntários vão servir para o Alzheimer tardio ou se as drogas serão eficientes se ministradas mais cedo."
Ainda que os resultados da pesquisa demorem muito a aparecer, ela já tem consequências. "Aqui em Angostura há quem tenha vergonha de ter um parente com Alzheimer. Isso é a primeira coisa que temos de mudar. Não sabemos quando poderá ser alguém da nossa família", disse o conselheiro Albeiro Agudelo naquela sexta-feira de novembro. A cidade tem muito o que lembrar. Para o próprio bem.
Inimigo desconhecido
Um contingente assustador de pessoas no mundo tem demência e nunca recebeu diagnóstico ou tratamento. Isso pode significar até 90% dos doentes em países menos desenvolvidos e 36 milhões de pessoas no total. Para a Associação Mundial de Alzheimer, este é hoje o maior desafio a ser enfrentado. Para quem tem Alzheimer, a demência mais comum, faz toda a diferença. Após os primeiros sintomas, a sobrevida média é de 8 a 14 anos. A degeneração do cérebro é progressiva e irreverssível. E ninguém até hoje foi capaz de explicá-la. Apesar de tanta ignorância, o que se sabe é mal aproveitado na prática clínica, sustenta o neurologista Cicero Galli Coimbra, professor da Unifesp. "Numa das pesquisas mais longas da história da medicina, George Vaillant, na Universidade de Harvard, demonstrou que o estilo de vida, o estresse e a depressão aumentam muito a chance de a pessoa desenvolver Alzheimer", afirma Coimbra. Tudo isso interfere na formação de novos neurônios, diz, antes de defender o foco na prevenção. "A abordagem generalizada é na busca de uma droga salvadora. Já sabemos que a vitamina D controla 229 funções das células cerebrais, mas poucos médicos dão atenção a isso: na cidade de São Paulo, no inverno, 77% da população apresenta déficit de vitamina D."
Para saber mais
The Myth of Alzheimers
Peter J. Whitehouse, St. Martin¿s Press, 2008
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Sabemos que a idade avançada é um dos principais fatores de risco para o mal de Alzheimer, mas pelo que a matéria mostra, parece que há muito mais a se descobrir sobre a predisposição para a doença. A pesquisa com a população da cidade colombiana, que foi "amaldiçoada" com uma grande incidência de uma variação pior da doença (de início precoce), pode ajudar a identificar o peso da genética na manifestação dos sintomas e, na melhor das hipóteses, ajudar a descobrir uma cura, como sugere o subtítulo da matéria.
Eu também fiquei imaginando as questões éticas que envolvem um tipo de pesquisa dessas. Não revelar os sobrenomes dos portadores dos genes é só uma das questões. Os comitês de ética devem ter um grande trabalho, mas em se tratando de uma pesquisa de 50 milhões de dólares, tudo deve se resolver.
Tarcísio Rocha Ribeiro
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