Será que gerar uma criança é amar alguém além de nós mesmos ou o desejo de maternidade ultimamente tem sido pra projetar no filho as frustrações da mãe e do pai, mais como uma maneira não de corrigir os próprios erros, mas punindo a criança a ponto de tal não cometer os mesmos? Na minha opinião, se amor incondicional é a razão pela qual as pessoas tem filhos hoje em dia, não haveria distinção entre a adoção e a gestação de uma criança. Como é "emprestado", como disse Saramago que "filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos", a diferença entre ambos é a vontade de ver na criança uma espécie de "mini-eu", algo como alimento pro próprio ego ou um depósito de amor incondicional.
Giovanna Cauduro
Nenhum comentário:
Postar um comentário