quinta-feira, 4 de julho de 2013

"Rita Lee: que aposentadoria, que nada!"


Ela mudou de ideia quanto a se aposentar. Com 65 anos, Rita Lee deve ter percebido que não precisa parar de trabalhar. Sua atuação no palco, por certo, já está sendo mudada. Com essa idade, as pessoas não têm mais o mesmo vigor físico que tinham no início da idade adulta. Entretanto, a pragmática da inteligência ― que compõe o modelo de processo dual, proposto por Paul Baltes e seus colegas, e é baseado na cultura (pensamento prático, aplicação de conhecimento acumulado e habilidades, perícia especializada, produtividade profissional e sabedoria) é de grande utilidade na criação de novas canções.
No ano passado, Rita declarou que tinha Transtorno Bipolar. Como foi visto na disciplina de Saúde Mental e Psicopatologia, existe associação entre o Transtorno Bipolar e os Transtornos por uso de Álcool e Outras Substâncias. Por esse motivo, a carreira de músico pode ser bem perigosa para quem tem algum Transtorno de Humor. Os músicos ― por trabalharem à noite geralmente ― costumam ter mais acesso às drogas de abuso. No entanto, se a pessoa com tal morbidade é tratada corretamente, pode levar uma vida satisfatória.
Estudos revelam que “quem continua trabalhando após os 65 ou 70 anos é porque normalmente gosta do seu trabalho e não o acha excessivamente estressante”. Então, só nos resta torcer que a Rita Lee continue nos presenteando com novas canções.

Referências
American Psychiatric Association (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.

Papalia, D.E., Olds, S.W., Feldman, R.D. (2010). Desenvolvimento Humano. 10a ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda. 

Patrícia de Oliveira Fialho

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