Leonard Hayflick ao afirmar que as células humanas só são
capazes de se dividir cinquenta vezes, limitou biologicamente em 110 anos o
tempo de vida humana. No entanto, a brasileira Maria Olívia da Silva põe em
teste essa teoria sendo a mulher mais velha do mundo com seus incríveis 125
anos.
Assim como Maria Olívia, os habitantes das pequenas zonas
azuis espalhadas pelo mundo, costumam ultrapassar a marca dos cem anos com boa
qualidade de vida e pro atividade.
As zonas azuis foram
apontadas pelo explora
dor Dan Buettner e uma equipe de pesquisadores da
longevidade, e descritas em seu livro “The Blue Zones: Lessons for Living
Longer from the People Who’ve Lived the Longest” (As Zonas Azuis: Lições para
ter uma vida longa, das pessoas que viveram o máximo”). Entre elas são mantidas
algumas características em comum: seus habitantes mantinham uma dieta leve a
base de vegetais, praticavam atividade física de baixa intensidade e de maneira
regular, possuíam grandes amizades, viam um propósito na vida e moravam
afastados de grandes ruídos.
Assim como Maslow apontava na sua pirâmide de necessidades,
os moradores das zonas azuis saciavam as necessidades básicas: fisiológicas, segurança,
amor/relacionamento e estima. Se elas são auto realizadas ou não, não há como
afirmar, mas essa probabilidade é possível já que a qualidade de vida dessas
pessoas é superior quando comparada com o resto da população, com ausência de
estresse por exemplo, um dos maiores causadores de patologias da atualidade.
Maria Souza Cardoso
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